Ó minha canninha verde.
Verde canna d'encannar.
Morreram as velhas todas,
Já não ha quem «talhe o ar».
Alberto Pimentel, no seu livro As Alegres Canções do Norte, de 1905, refere a própósito da caninha verde que o seu titulo não foi tomado ao acaso e remonta na origem - por mais estranho que isto pareça - á idade dos deuses. Assim, para além das conotações sexuais implícitas, havia aqui também um sentido mágico, uma vez que a canna representava um poder maravilhoso. A cana ou vara foi sempre um instrumento de magia.
Fonte do Ídolo
Há 14 anos
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